quinta-feira, 14 de julho de 2016

Encerramento de Semestre C.E.D.

Metade da meta está cumprida!

Um semestre se passou e as APRENDIZAGENS e AMIZADES merecem ser celebradas! Para isso preparamos um encerramento muito especial!

Durante todo o semestre nos acompanhou um personagem muito especial: O Pequeno Príncipe. Este personagem serviu para motivar leituras e também muitas lições de vida. 

Desta forma, encerramos o semestre com uma linda lembrança aos alunos:


Também preparamos um passeio gostoso: 
fomos ao parque da cidade brincar no slackline e fazer um delicioso piquenique.



imagens do piquenique


aventura no slackline


As crianças puderam brincar e se divertir no parque:



E para fechar, amigo chocolate entre as turmas. 
Cultivar a amizade é um dos objetivos aqui no C.E.D.




Se eles gostaram?




Por este semestre é só!

Até agosto!





E que venha mais uma nova etapa,
Com mais um trabalho,
mais vontade, 
mais foco, 
mais coragem,
mais determinação, 
mais fé, 
mais amor,
E que a vontade de ser feliz seja maior que 
o medo de recomeçar...
tudo de novo!

..

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Como ajudar seu filho na tarefa de casa?

                                                           TAREFA DE CASA


A Tarefa de Casa deve ser algo prazeroso, momento em que a criança irá refletir sobre seu aprendizado, ampliar o que viu em sala de aula e buscar mais informações a respeito do que aprendeu, estabelecendo assim, um momento de troca entre a criança e sua família.

A Tarefa de Casa não serve apenas para dar continuidade ao aprendizado em sala de aula. Ela pode ir muito além. A criança aprende o tempo inteiro e não só quando está estudando. A criança aprende com esta prática sobre procedimentos de estudante: compromissos com prazos, se organizar para ter tempo para estudar, buscar conhecimento em outras fontes de informação como livros, revista e internet.

          “Os Pais precisam compreender que a tarefa é uma atividade de competência da criança e não do adulto

Os pais devem orientar a criança na hora do estudo e se mostrarem participantes de sua vida escolar, dando a informação de forma adequada, e tentando ajudar sem resolver o problema para ela.

             A criança precisa estar em um ambiente adequado para estudar, contando com uma boa iluminação e pouco barulho para que fatores externos não atrapalhem na hora de fazer a tarefa de casa. Outro fator importante é que cada criança deverá ter em casa o seu material adequado para a realização de sua tarefa

quinta-feira, 12 de maio de 2016

E lá vem as reuniões de pais....

    Época de finalização de bimestre, chegam as convocações para as Reuniões de Pais.

    Janta para fazer, serviços a terminar e merecem aplausos as mães e pais que saem de sua casa e vão até a reunião!



     Não é fácil dispor de tempo e dedicação para as atividades escolares do filho, mas se tem uma coisa que lhes posso dizer é: ESSA DEDICAÇÃO FAZ TODA A DIFERENÇA!

      A criança que sente o elo entre sua família e a escola sente-se mais segura e estável. Quando os pais participam das reuniões e são parceiros da escola, a criança vai entendendo que precisa ter a mesma maneira de agir na escola e em casa. Aos poucos vai construindo uma personalidade amparada tanto pela escola como pela família.

Mas precisa ouvir tudo aquilo e demorar tanto tempo?
Precisa!
     A escola tem um contato diário com a maioria dos pais somente no portão  e via agenda escolar. Nesse tempo até consegue passar algum recado essencial, mas não consegue explicar sobre sua metodologia, debater assuntos profundos e importantes.

     Assim sendo, se você está indo à reunião de seu filho, separe pelo menos uma hora do seu dia para isso. A equipe escolar preparou assuntos que considera realmente importantes e merecem sua atenção.

     Em qualquer escola não costuma ter mais do que quatro reuniões no ano. Desta forma, quatro horas em 8760 que tem um ano, não são tanto tempo e valem a pena!

     Não marque médico neste dia, não diga à professora que não vai porque tem coisa mais importante para fazer. Tente ao máximo se organizar, pois a equipe escolar deixou tudo de lado neste dia também para receber você!

Mas eu não quero ouvir reclamação do meu filho!


    Houve um tempo em que a escola era seletista, ou seja, selecionava  quem deveria permanecer estudando. Hoje temos uma escola inclusiva, para todos. A diferença na escola seletista é que o professor se queixava do aluno até mesmo com a intenção de que ele saísse da escola e, assim, ficassem somente os bons.

     Hoje não queremos que nenhum aluno saia da escola. Assim sendo, quando o professor relata algum comportamento do aluno NÃO É PARA SE QUEIXAR AOS PAIS DA CRIANÇAS, mas, PARA OS PAIS ESTAREM CIENTES DO COMPORTAMENTO, DA APRENDIZAGEM e verificarem o que podem fazer junto com a escola.

     Não encare a fala do professor como reclamação. Escola e família, sendo parceiros precisam estar cientes do processo de desenvolvimento da criança e trabalharem juntos.

    Reunião de pais é lugar de diálogo: fale e ouça! Esteja aberto às mudanças necessárias... O objetivo da reunião é que os próximos bimestres sejam melhores!
     Todos unidos pela aprendizagem da criança!

*Texto Escrito por Camila Almeida- Coordenadora do Centro Educacional "Dominó" - Pedagoga, Mestre em educação.
www.blogdatiamila.blogspot.com

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

O que fazer quando a criança chora para ir à escola?


    Os pais se vêem de coração partido: Escolheram a escola, arrumaram tudo, compraram mochila cara, material escolar e a criança não quer ir.

   Esse momento tão difícil e delicado aos pais é mais comum do que se imagina. Vários são os fatores que desestabilizam a criança e  fazem surgir as lágrimas, desde a separação da família  à construção da confiança em um novo ambiente.


    As crianças em geral gostam e se identificam com o ambiente escolar, mas não estão acostumadas com a ideia de se separarem da família. Essa separação é sempre difícil tanto para a família como para a criança. 
    O mais importante neste momento é: ser firme e seguro com seu filho.
    Se você demonstrar insegurança, a criança sentirá, dificultando o processo de adaptação.

       Temos a falsa convicção de que as crianças são tão pequenas e que não perceberão a nossa insegurança. Mas são mais espertos do que imaginamos e a cada instabilidade que os pais sentem, elas sentem junto e se desestabilizam. Da mesma forma, se os pais passarem segurança, se sentirão seguros.

    Muitos pais pensam que é melhor então ficar com a criança na escola. Entretanto, o que a criança precisa é criar vínculo com a nova professora. Se os pais ficam junto a professora não consegue estabelecer esse vínculo.
    Quando os pais saem a professora consegue estabelecer um vínculo com a criança, mesmo que seja para confortar com um colo, um carinho. Assim, gradativamente a criança vai estabelecendo laços e confiança na professora.

    Um ponto muito importante é sempre falar para a criança que "a mamãe vai e a mamãe volta". Nem sempre o que passa na cabeça da criança é sensação de abandono, mas de não ter os pais sob as vistas pela primeira vez na vida, como se assim eles "deixassem de existir". É importante salientar com a criança que sempre "a mamãe já volta".  Uma dinâmica interessante é brincar com a criança de jogar a bola na parede "a bola vai e a bola volta. Assim como a mamãe vai e volta sempre."

     Esse estranhamento à novidade que é a escola é muito comum. Todos nós estranhamos mudanças. Se hoje seu chefe chegar e dizer "Á partir de amanhã você irá trabalhar na nossa filial em outra cidade", como você se sentiria? A maioria das pessoas estaria insegura, com medo do novo. Isso é comum à todos nós e assim também é com as crianças.
     Como muitos pais levam as crianças à parquinhos, às vezes elas vêm acreditando que se trata de uma realidade que já conhecem (parquinho), mas quando percebem que se trata de um ambiente em que os pais não ficam, ou que há regras, normas de convivência, "suas fichas caem" e vem o estranhamento.
      Assim como seu chefe não teria lhe enviado para trabalhar num local em que você não se sairia bem, é importante que os pais tenham a confiança que as crianças estarão bem na escola. Confiar na escola é essencial. A maior parte das crianças não chora porque aconteceu algo, ou porque alguém "brigou", mas porque está se sentindo insegura no novo ambiente. A confiança dos pais em que a escola está fazendo o melhor para seu filho é essencial!


Mas, meu filho fica chorando o dia inteiro?
Não!

    A maior parte das crianças chora no momento em que os pais deixam, depois, com o colo e o carinho da professora vão se acalmando. No caso de a criança não parar em no máximo 20 minutos o correto é que a escola comunique aos pais e juntos avaliem bem o perfil da criança para decidir se já é hora de ir para casa e deixar mais para o próximo dia.
     A criança não tem noção de tempo. Não sabe se está ficando 5 horas ou 30 minutos. Portanto, os pais podem buscá-la com antecedência para não forçar nos primeiros dias e assim vai estendendo o horário aos poucos.


     Mais do que as horas, o que faz diferença na adaptação é a frequencia! Se a criança chorar e os pais a levarem para casa, ou se nem trouxerem, é certo que no dia seguinte chorará mais. Já se os pais a trouxerem para a escola e deixarem, que sejam 20 minutos, irão se adaptar gradativamente e o choro diminuirá aos poucos. 

      Para passar pelo período de adaptação os pais precisam ter:
- PACIÊNCIA;
- PERSISTÊNCIA;
- ACREDITAR QUE VAI DAR CERTO.

    Cada criança terá seu tempo e seu ritmo. Todas se adaptam ao ambiente escolar, é preciso respeitar o tempo delas e, com firmeza e segurança, trazê-las diariamente para a escola. 

Texto elaborado pela Coordenadora do C.E.D., Camila Almeida; Pedagoga e Mestre em Educação.